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sábado, 17 de outubro de 2015

UMA ESTRELA DIFERENTE NO CÉU

As notícias sobre a descoberta do que parece ser uma “megaestrutura alien” à volta da estrela KIC 8462852 estão a mobilizar não apenas os astrofísicos mas a comunidade científica em geral.
This artist’s impression shows the magnetar in the very rich and young star cluster Westerlund 1. This remarkable cluster contains hundreds of very massive stars, some shining with a brilliance of almost one million suns. European astronomers have for the first time demonstrated that this magnetar — an unusual type of neutron star with an extremely strong magnetic field — probably was formed as part of a binary star system. The discovery of the magnetar’s former companion elsewhere in the cluster helps solve the mystery of how a star that started off so massive could become a magnetar, rather than collapse into a black hole.
“Nunca vimos nada parecido com esta estrela”, disse a investigadora Tabetha Boyajian, da Universidade de Yale. Apenas se sabe que é um objeto enorme, que orbita à volta de uma estrela distante, mas pode ser a melhor prova, encontrada até hoje, de vida extraterrestre – pelo menos assim consideram os investigadores da “SETI-Search For Extraterrestrial Intelligence“.

Os Astrônomos não conseguem entender o que acontece com a estrela KIC 8462852, localizada a cerca de 1.500 anos-luz da Terra, e consideram a possibilidade de haver a construção de uma imensa estrutura por alienígenas.

Cientistas descobriram um estranho padrão de luz em torno de uma estrela distante, que simplesmente não conseguem explicar. O mistério é tão grande que até “tecnologia alienígena avançada” já foi considerada como uma possibilidade. A estrela é designada por KIC 8462852 e não é um planeta.

estrela-KIC-8462852-kepler
“Aliens devem sempre ser a última hipótese a se considerar, mas parece ser algo que se esperaria que uma civilização alienígena construísse”, disse Jason Wright, astrônomo da Universidade Estadual de Pensilvânia, nos EUA, ao jornal The Atlantic.

KIC 8462852

A estrela, chamada KIC 8462852, está localizada a cerca de 1.500 anos-luz de distância de nós, entre as constelações do Cisne e Lira. Ela é mais brilhante, mais quente e mais massiva do que o nosso sol. Descoberta pela primeira vez pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, em 2009, vários cientistas cidadãos vasculhando os dados a apontaram “bizarra” e “interessante”. Assim, os astrônomos começaram a estudá-la.
O que ela tem de especial? Normalmente, as variações de brilho das estrelas são muito ligeiras – menos de 1% de escurecimento a cada poucos dias, semanas ou meses, dependendo do tamanho da órbita do planeta que a circunda. Mas a KIC 8462852 possui variações de brilho altamente irregulares. Não há nenhuma órbita periódica identificável, apenas bloqueios de luz estranhas e sem padrão discernível ocorrendo.
Estes efeitos de escurecimento são significativos. Em um ponto, a quantidade de luz da estrela caiu em 15%. Em outro, 22%. Mesmo um planeta do tamanho de Júpiter só bloquearia cerca de 1% deste tipo de luz da estrela, e ele é basicamente tão grande quanto um planeta pode ser.


estrela-KIC-8462852-cometa
O escurecimento não pode ser devido a outra estrela, também, ou os cientistas a teriam visto. A falta de um padrão é mais uma evidência de que não é uma estrela. O que quer que esteja bloqueando a luz de KIC 8462852 é grande, no entanto, com até a metade da largura da própria estrela.
O que isso significa? Significa que podemos ficar um pouco animados, não porque aliens são uma séria possibilidade, mas porque temos um mistério em nossas mãos, e disso deve sair algo novo para ciência. Em breve, mais pesquisadores devem se envolver no estudo da KIC 8462852 para resolver esse enigma.

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