Um buraco (Coronal Hole) gigantesco na atmosfera do sol se abriu e uma ampla corrente de vento solar está fluindo para fora dela. Isso é chamado de um “buraco coronal.” É a região de cor azul profunda nesta imagem em Ultra Violeta-UV extrema do Solar Dynamics Observatory da NASA:
Buracos coronais são lugares na atmosfera do Sol onde o campo magnético se desenrola e permite que o vento solar carregado magneticamente escape para fora. Na imagem acima, o campo magnético do Sol é traçado por linhas curvas brancas. Fora do buraco coronal, esses campos magnéticos se curvam sobre si mesmos, prendendo vento solar dentro de seus loops. Dentro do buraco coronal, não ocorre tal aprisionamento. Assim o plasma do vento solar é livre para voar para longe e para fora como indiciado pelas setas brancas.
Durante grande parte desta semana, o ambiente da Terra no espaço será dominado por ventos que fluem a partir deste gigantesco buraco coronal. Isso deve ativar algumas belas auroras na região do Ártico. Os meteorologistas da NOAA estimam em 40% a possibilidade de tempestades geomagnéticas hoje, aumentando para 60% em 15 de outubro na medida em que a Terra se move mais profundamente para dentro do fluxo de vento solar ejetado pelo sol.
AUMENTO DE CHANCE PARA OCORRER EMISSÃO DE FLARES SOLARES:
Uma nova mancha solar está emergindo sobre a face oriental do sol, o que representa uma ameaça para emissão de flares solares da classe M. Durante os próximos dias nesta região ativa do sol ainda sem numeração estará jogando material para cima e para fora do sol como um arauto do seu surgimento.
DEPOIS DE MASSIVAS AURORAS NA ÚLTIMA SEMANA O QUE ESTA SEMANA VAI TRAZER?
Observadores do céu do Ártico ainda estão zunindo sobre a explosão de luzes do norte (Auroras Boreais) de 3 dias durante a semana passada. Muitos observadores veteranos classificaram o evento como o display mais brilhante que tinha foi visto em muitos anos. O fotógrafo Ole Salomonsen foi um deles. “Na sexta-feira, 9 outubro, eu fui brindado com talvez a aurora boreal mais macissa que eu já testemunhei”, diz ele. “Eles apareceram diretamente sobre a minha cidade natal, em Tromsø, Noruega.”
“As auroras eram tão fortes que muitos das minhas fotos ficaram superexpostas”, continua ele. “Eu tive que diminuir continuamente a exposição para não queimar as auroras. Eu nunca na minha vida testemunhei esta quantidade de auroras cor de rosa, elas eram simplesmente ENORMES!”
A forte exibição foi causada por ondas de choque de uma CIR (região de interação co-rotação), que atingiu a Terra em 07 de outubro, seguido por uma corrente de vento solar carregado de energia de alta velocidade em 08 e 09 de outubro. Fortes tempestades geomagnéticas acenderam as luzes (auroras boreais) do norte até o sul de Virginia, EUA.
Outra corrente de vento solar está chegando. em ETA: Oct.12-13. Sem outra CIR para uma “pré-condição” no campo magnético da Terra, no entanto, o fluxo de vento solar desta semana provavelmente terá menos efeito na fabricação das luzes do norte. Os meteorologistas da NOAA estimam uma chance de 60% dos menores de classe G1tempestades geomagnéticas no começo desta semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário