Como
Teresa disse:
A Criança
Interior é a manifestação da alma na vida sobre a Terra que, ao mesmo tempo
mantendo a Alegria, ao mesmo tempo mantendo a visão clara (exterior ou no
Coração) do que é a família, do que são as regras da sociedade, quis muito
pequena, ir para outra coisa.
Essa
«outra coisa» era, para mim, indizível.
Em minha
vida, eu não toquei o indizível.
Eu apenas
toquei esse impulso de minha Criança Interior que me fez, de algum modo,
apreender essa Verdade de não mais ser nada, de Abandonar-me a Ele, a Ela,
aceitar, de qualquer modo, perder minha vida, que efetivamente perdi, para
ganhar meu Céu.
Isso é o
que eu realmente vivi o caminho da infância, o Pequeno Caminho, aquele que
consiste em nada buscar desse mundo. Mas buscar tudo do outro mundo, não como
uma busca, mas, antes, como a última vontade, aquela de ir para Ele.
No
Pequeno Caminho há também essa profundidade onde, aceitando não mais olhar no
exterior (o que não quer dizer isolar-se e renunciar ao que quer que seja, mas
efetivamente ir para Si), você ali encontrará o impulso da alma que os
conduzirá ao Espírito.
Esse
impulso da alma que muitos de você viveram, pela ignição da Coroa Radiante da
cabeça e pelo som da alma ouvido no ouvido.
Hoje, é
preciso fazer mais.
É preciso
estender os braços, é preciso viver esse Abandono Final.
O que é
que Cristo vem pedir-lhe?
Ele dirá:
Você quer deixar os mortos enterrar os mortos e você quer seguir-me?
Para
isso, é claro, há certo número de apegos, quaisquer que sejam que cada ser
humano. Apegos ao ser, apegos aos filhos, apegos a uma posição na sociedade,
apego à própria vida, porque, apesar de tudo, a vida é algo de magnífico. É
preciso superar os medos. É preciso superar os apegos, não suprimi-lo, mas
transcendê-lo.
Em
encarnação apresenta.
Apegos ao
ser, apegos aos filhos, apegos a uma posição na sociedade, apego à própria
vida, porque, apesar de tudo, a vida é algo de magnífico.
Ela
simplesmente foi amputada de sua parte mais Divina, em você.
Mas, no
exterior, ela se estende em sua Majestade, em sua criação.
...O
caminho da infância, o Pequeno Caminho, é certamente o melhor modo, atualmente,
de facilitar a vinda da Graça, de sua Graça, permitindo sua Ressurreição.
Para
isso, é preciso ir à Profundidade de você mesmo.
É preciso
superar os medos.
É preciso
superar os apegos, não suprimi-los, mas transcendê-lo.
Voltar a
tornar-se como uma criança.
E o Cristo
dizia: Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus, se não volta a tornar-se como
uma criança, quer dizer livre de qualquer apego, de qualquer crença, livre de
qualquer passado e de qualquer futuro. É verdadeiramente estar no instante,
viver o instante, sem estar, como a personalidade, preocupada com o instante
seguinte ou estar ferida pelos instantes passados.
É
verdadeiramente instalar-se nesse presente, onde tudo é possível, onde a Luz
penetra na Vibração e na pulsação de seu Coração.
UNIDADE e
PROFUNDEZ é a Infância Interior, portanto, a inocência.
Você
suprime «Interior» e você tem a infância, inocência.
...A
inocência é a capacidade para viver, inteiramente, o instante, sem fazer
intervir o mental ou qualquer projeção do que quer que seja.
A
Inocência é a condição prévia, com a Infância, que permite viver essa Cruz
específica, chamada a Cruz Posterior do Cristo.
Diretamente
em ligação com a Ressonância de minha Estrela, e da Estrela de minha Irmã, que
me faz frente, Santa Teresa.
O Caminho
da Inocência é aquele que aquiesce à Luz, aquele que Abandona toda veleidade de
compreensão do que quer que seja, porque, viver a Unidade está além de qualquer
compreensão, além de qualquer palavra.
Então,
falar da Unidade e da Inocência é, já, de algum modo, sair da Inocência e da
Unidade, porque nenhuma palavra pode satisfazer uma descrição qualquer da
Unidade.
A
Unidade, justamente, pode ser vivida apenas na ausência de qualquer palavra, na
ausência de qualquer compreensão, de qualquer pergunta, de qualquer espera.
Volte a
tornar-se como uma criança, redescubra a Inocência.
A
Inocência da Luz.
A
Unidade, como eu dizia, é não ver o Bem e o Mal.
É estar
além do Bem e do Mal.
É aceitar
ver a Sombra, simplesmente como uma luz não revelada.
É não
julgar, não discriminar, não discernir, mas tornar-se, inteiramente, a Luz.
É isso
que se abre a você, doravante, e que cada dia, a cada sopro, você vai penetrar,
ainda mais em Profundidade e em Verdade.
As
manifestações disso serão múltiplas, em você como no exterior de você.
Aceite
que tudo isso é apenas o Reflexo da Ação da Luz.
E que
somente o olhar exterior pode ter medo de suas próprias manifestações, Interiores
ou exteriores, do planeta.
Minha
Irmã de eixo, PROFUNDEZ, explicou-lhes o que era esse caminho da infância e o
modo de inclinar-se, de algum modo, para esse Absoluto.
É também
o meio, esse Caminho da Infância, e a Sabedoria de CLAREZA-PRECISÃO, os meios
para estabelecer-se e recentrar-se em si mesmos.
E
beneficiar-se dos diferentes afluxos das Estrelas que os constituem, a fim de
manifestar, de maneira primeiramente intermitente e, em seguida, de maneira
cada vez mais frequente, seu próprio estado de Unidade ligado ao acesso à sua
Existência.
Bem
amadas Sementes Estelares, o Apelo que eu lanço esta noite consiste em aceitar
a Espada de Fogo, veiculada pela Consciência CRISTO-MIGUEL, que vem perfurar a
Porta Estreita, chamada o ponto OD (ou POBREZA ou VIA DA INFÂNCIA), perfurando,
ao mesmo tempo, o ponto ER do peito, com a ajuda de METATRON, que perfura a
porta KI-RIS-TI.
Isso
necessita, é claro, de certa forma de renúncia, não uma renúncia à vida, é
claro, mas uma renúncia à pequena pessoa, à identidade, à sua própria história,
uma renúncia a toda vontade, a toda veleidade de monopolizar o que quer que
seja.
Dar-se
inteiramente a algo que não é conhecido e que, no entanto, progressivamente e à
medida que isso é realizado, permite viver o que é esse Abandono, essa doação
de Si, permitindo encontrar, para além do nada da personalidade, o Tudo da
expressão da alma, conduzindo ao Espírito e à Verdade.
É claro,
na hora em que, sobre esta Terra, muitas coisas se produzem e em que muitas
coisas se criaram para impedir o ser humano de aproximar-se da Verdade, é preciso,
efetivamente, voltar a tornar-se como uma criança.
É
preciso, efetivamente, aceitar (não crer, bem ao contrário) nada mais ser nesse
mundo, ao mesmo tempo ali estando presente e vivendo, a fim de que se revele,
em si, a imensidade da alma e do Espírito.
Somente
naquele momento o Coração se abre inteiramente e, então, revela-se e desvenda a
Luz Autêntica, preparando, então, o Coração e o Templo para receber o Cristo.
Viver a
Renúncia, eu repito, não é aquilo que foi pedido pelas religiões.
A renúncia
de que falo é, antes de tudo, uma renúncia interior e um mecanismo íntimo, onde
tudo o que é superficial. Tudo o que é acessório, tudo o que não é da Luz é
rejeitado à distância, não por uma negação, mas, justamente, por essa íntima
convicção profunda que voltar-se para a Luz pode apenas realizar-se, em
definitivo, desviando-se inteiramente da Sombra, não para rejeitá-la, mas para
mudar de direção.
Ir à
Profundez é isso.
E isso se
pode fazer apenas se há Inocência.
Isso se
pode fazer apenas se você aceita nada mais for.
É o único
modo de ser tudo, não há outro.
É a porta
do Coração, isso vocês sabem, mas resta, ainda, cruzar esse limiar e penetrar,
inteiramente, na dimensão do Espírito, a fim de transmutar a carne.
Pouco a
pouco, a alma, revelando-se, chama a compreender e a viver que não se é esse
choque, que não se é essa alegria, mas que se é outra coisa, mesmo se essa
outra coisa não foi ainda acedida.
Mas essa
outra coisa torna-se uma certeza.
Daí nasce
a Profundez e também a necessidade de viver o Caminho da Inocência, da
infância, que permite não mais tomar-se por um adulto condicionado pelos
quadros, condicionado pelas regras, sejam elas as mais elevadas ao nível da
moralidade.
O impulso
da alma, então, revela-se e vai permitir experimentar a Paz, que vai conduzir
ao Espírito, de maneira segura e certa.
Nós os
convidamos, todos, a penetrar o Santuário de seu Coração.
Nós os
convidamos, todos, a acolher Cristo de regresso nos Céus e nós os esperamos, a cada
dia mais numerosos, nas esferas da leveza, da pureza, da Luz, da infância e da
inocência.
Cabe
apenas a você, qualquer que seja o que existe ainda em você hoje, aceder ao seu
Céu e à sua Alegria.
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